quarta-feira, 6 de abril de 2016

Transferência de calor

Transferência de calor.

• condução; • convecção; • irradiação.

Uma das leis fundamentais da Física e que o calor sempre flui do local que possui temperatura mais alta para o de temperatura mais baixa, de modo que elas se igualem. Ou seja, os corpos quentes cederão calor aos mais frios. Esse processo pode ocorrer de 3 formas diferentes, explicadas abaixo:
Condução..
E a transferência de calor nos materiais sólidos.
O valor passa de molécula para molécula da matéria, ate o extremo oposto, espalhando gradativamente calor pelo corpo inteiro.
Podemos verificar a condução do calor através de uma barra de metal.
Aderindo pequenas bolotas de cera ao longo da barra e aquecendo apenas uma extremidade, observaremos a queda sucessiva delas, a medida que o calor se espalha ao longo da barra.
As diversas substancias existentes não conduzem igualmente o calor e, sob esse aspecto, podem ser classificadas em bons condutores se ha propagação quase integral de toda quantidade de calor através de sua massa; maus condutores ou isolantes se permitem a propagação difícil e lentamente.
 Os metais são bons condutores de calor enquanto que os gases, líquidos e alguns sólidos como o vidro, madeira, lá de vidro, cortiça, papel, etc., são isolantes.
Em refrigeradores essa diferença de condução de calor dos objetos e aproveitada para sua construção.
A lá de vidro e o ar estacionário são muito maus condutores de calor e por isso são usados para o isolamento das paredes dos refrigeradores.
Convecção..
E a transferência de calor nos fluidos (líquidos e gases).
Ela consiste numa troca de átomos e moléculas decorrentes de variação de densidade.
Em uma panela com água, por exemplo, aquecida na parte inferior, as moléculas em contato direto com o fundo, que esta recebendo o calor, se dilatam. Em conseqüência dessa dilatação, a densidade diminui e elas sobem ate a superfície. Como as partículas superiores estão mais frias e com densidade maior, descem ao fundo do recipiente, formando correntes de condição. Este processo continua e o calor e transferido a todas as partes do recipiente pelo movimento da água. Calor sensível e latente • sensível; • latente.
Um corpo contém uma determinada quantidade de calor, que pode existir de duas formas:
Calor sensível ..
Quando o calor é adicionado ou extraído de uma substância sem que haja mudança de estado físico, a temperatura é aumentada ou diminuída.
O calor assim adicionado ou extraído é conhecido como calor sensível, uma vez que a transferência de calor pode ser sentida ou medida por um termômetro. Exemplos deste fato são comuns na vida cotidiana.
Se 1 kg de água a 60°C é aquecida até 90°C, a mudança de temperatura pode ser medida com um termômetro ou sentida pela mão.
Neste exemplo 30 Kcal foram adicionadas e a diferença resultante em temperatura pode ser sentida. Isso representa uma mudança no calor sensível.
Calor latente..
Como vimos anteriormente, calor sensível é a adição ou extração de calor em uma determinada substância sem que haja mudança de estado, mas que pode ser medida. Quando adicionamos ou extraímos calor de uma substância onde ocorre mudança de estado, damos o nome de ...
Calor latente.
Uso da Refrigeração no dia a dia,
Para da uma idéia do largo uso da refrigeração no dia a dia, vamos dar uma olhada nas suas aplicações mais comuns em ambientes profissionais.
Não se torna necessário falar de ambientes domésticos pois o refrigerador, principalmdnte, e o ar-condicionado já são considerados essencias em qualquer residência.
Em hospitais Refrigerar uma sala de operação parece normal a todo mundo. Além de permitir uma maior concentração dos médicos, ajuda a combater agentes infecciosos como bactérias e fungos através da filtração do ar e em alguns casos de intervenções cirúrgicas é preciso controlar com rigor a temperatura do ambiente.
Climatizar enfermarias de doentes que devem permancer no leito garante a elas condições mais agradáveis durante a sua estadia, facilitando uma recuperação mais rápida.
Escritórios Condições ideais de temperatura e umidade permitem aos trabalhadores realizar suas tarefas com uma máximo de concentração, evitando problemas de saúde e fadiga, com reflexos na taxa de abseintismo. A mera abertura de janelas e ventiladores não garante ou é suficiente para garantir condições ideais.
Na verdade atualmente muitos prédios comerciais sequer tem condições de abrir as janelas. Cálculos estatítiscos, feitos na Alemanha, demonstram que a produtividade aumenta de 6 a 10% quando o ambiente é refrigerado. Indústria Alimetícia Muitos processos industriais só ocorrem de maneira adequada quando os valores de temperatura e pressão estão dentro de limites bem definidos, garantindo uma qualidade homogênea e aparência.
Tal é o caso da fabricação de doces onde é necessário usar a refrigeração para controlar a velocidade de crsitalização. No armazenamento de bananas é permissível uma temperatura de 13o. C. Já no amadurecimento ela deve ser superior a 21o. C com umidade elevada, de aproximdamente 90%. Na indústria do fumo, o tabaco após ser colhido é armazenado em câmaras com umidade relativa muito elevadas e temperaturas superiores a 32o. C com a finalidade de acelerar a fermentação que envelhece o fumo e melhora sua qualidade.

J.P.Gomes

O calor


Numa definição bem simples, podemos dizer que a refrigeração é remover o calor de um corpo.
O calor, é uma forma de energia que o homem não pode destruir. Por isso, ao ser removido, o calor é transferido de um local onde não é desejado para um outro onde não incomoda. Ao ser removido o calor, a temperatura da substância da qual foi removido tende a cair enquanto a temperatura da substância que absorve calor tende a subir. Uma aplicação prática desse princípio na refrigeração é uma sala refrigerada:
1. o calor do ar interno passa através do evaporador do condicionador de ar;
2. dentro do evaporador circula refrigerante a uma temperatura inferior. Ao entrar em contato com as tubulações por onde curcula o refrigerante, o ar interno perde calor para ele;
3. O calor é absorvido pelo refrigerante dentro do evaporador e levado até o condensador
4. Na próxima etapta o calor se move do refrigerante dentro do condensador para o ar externo Existem quatro categorias básicas de refrigeração mecânica: • ar condicionado para conforto; • refrigeração • ar condicionado para processo • refrigeração de baixa temperatura.
Um erro comum em quando pensamos em ar condicionado para conforto é enfocarmos apenas o aspecto refrigeração. Na verdade é muito mais do que isso. O ar condicionado completo é proporcionado por um sistema que pode aquecer, umidíficar, esfriar, ventilar, filtrar e circular o ar. A maioria dos equipamentos que existem executam apenas um trabalho parcial. A refrigeração refere-se ao processo de refrigeração mecânica para esfriar e congelar alimentos. Envolve também a produção de gelo para fins comerciais.
O condicionamento de ar para processo tem as coisas como objetivo.
Ele visa condicionar o ar conforme o necessário para tornar o processo de produção mais efetivo.
Vídeo caso, por exemplo, da fabricação de doces. Os trabalhos com baixa temperatura utilizam a refrigeração mecânica para esfriar e congelar uma variedade de materiais para fins industriais e médicos. As temperaturas alcançadas costumam estar abaixo de -18o.C e as vezes são inferiores a -190o.C. A criogenia e o esvaziamento de gases sobre em cilindros são exemplos desse processo. Para da uma idéia do largo uso da refrigeração no dia a dia, vamos dar uma olhada nas suas aplicações mais comuns em ambientes profissionais. Não se torna necessário falar de ambientes domésticos pois o refrigerador, principalmente, e o ar-condicionado já são considerados essências em qualquer residência.
hospitais Refrigerar uma sala de operação parece normal a todo mundo. Além de permitir uma maior concentração dos médicos, ajuda a combater agentes infecciosos como bactérias e fungos através da filtração do ar e em alguns casos de intervenções cirúrgicas é preciso controlar com rigor a temperatura do ambiente.
enfermarias de doentes que devem permanecer no leito garante a elas condições mais agradáveis durante a sua estadia, facilitando uma recuperação mais rápida.
Escritórios Condições ideais de temperatura e umidade permitem aos trabalhadores realizar suas tarefas com uma máximo de concentração, evitando problemas de saúde e fadiga, com reflexos na taxa de absentismo. A mera abertura de janelas e ventiladores não garante ou é suficiente para garantir condições ideais. Na verdade atualmente muitos prédios comerciais sequer tem condições de abrir as janelas. Cálculos estartítiscos, feitos na Alemanha, demonstram que a produtividade aumenta de 6 a 10% quando o ambiente é refrigerado.
Indústria Alimentícia Muitos processos industriais só ocorrem de maneira adequada quando os valores de temperatura e pressão estão dentro de limites bem definidos, garantindo uma qualidade homogênea e aparência. Tal é o caso da fabricação de doces onde é necessário usar a refrigeração para controlar a velocidade de cristalização.
No armazenamento de bananas é permissível uma temperatura de 13o. C. Já no amadurecimento ela deve ser superior a 21o. C com umidade elevada, de aproximadamente 90%. Na indústria do fumo, o tabaco após ser colhido é armazenado em câmaras com umidade relativa muito elevadas e temperaturas superiores a 32o. C com a finalidade de acelerar a fermentação que envelhece o fumo e melhora sua qualidade.

José.P.Gomes...

Diagnóstico de defeitos

Diagnóstico de defeitos •
Segurança antes de tudo; •
Tipos de problema; •
Diagnóstico de problemas elétricos; •
Diagnóstico de problemas do ciclo de refrigeração; •
Abordando um problema do ciclo de refrigeração de forma lógica ________________________________________
Segurança antes de tudo O mais importante para a correta solução de problemas é a segurança.
Desligue a força da unidade antes de retirar os painéis de comando. Se for necessário consertar dentro da unidade, com a força ligada, mantenha uma mão livre e não use anéis ou relógios.
Estando um sistema fora de operação, não pense que os componentes elétricos ou o gabinete estão eletricamente isolados.
Você pode receber um choque.
Cuide para respeitar todas as etiquetas de aviso do fabricante.
Mantenha o local à sua volta seguro executando corretamente as operações de recolhimento, evacuação e carga de gás.
Não solte-o para a atmosfera.
Jamais utilize oxigénio para os testes de vazamentos.
Ele pode explodir na presença de óleo.
Em vez do oxigénio, utilize nitrogénio de um cilindro equipado com regulador de pressão. Tipo de problema Agrupamos os problemas em duas categorias básicas: os problemas elétricos e os problemas do ciclo de refrigeração. Isso não quer dizer que todas as falhas se insiram completamente nessas duas categorias. Às vezes, enquadram-se em ambas.
Por exemplo, um conector frouxo ou corroído no compressor pode fazer com que o compressor ligue e desligue de maneira intermitente.
Embora o problema seja elétrico, ele aparenta ser um problema do ciclo de refrigeração. Inversamente, a contaminação num sistema mal evacuado pode formar ácidos que atacam o isolamento do motor do compressor e causam um curto na bobina.
Esse é um problema no lado de refrigerante que aparenta ser um problema elétrico.
 Diagnóstico de problemas elétricos Examinar os circuitos elétricos de um equipamento podem levar a pensar que a solução de problemas elétricos é complicado.
Na verdade o processo é bastante fácil quando se aplica uma abordagen lógica Antes de iniciar qualquer manutenção, é importante conhecer o processo de funcionamento do equipamento. Descubra o que deve acontecer e quando. Utilizar o esquema elétrico é fundamental.
Em equipamentos com placa eletrônica (ou microprocessados) conhecer o processo de funcionamento é fundamental, pois não podemos ´ver` as funções e sequência e lógica executadas pela placa Princípios básicos do diagnóstico de problemas elétricos •
Utilize um processo de eliminação; •
Descubra quais as funções e os componentes que estão operando, antes de procurar o que não estão operando; Diagnóstico de defeitos na refrigeração e ar condicionado .
No caso de mais de um componente ou função estarem falhando e estiverem conectados em paralelo, procure uma das duas coisas:
Um problema na fonte de energia; o Um único componente que esteja ligado a todas as funções afetadas Exemplo: Neste exemplo, um contato controla tanto o motor do compressor como o motor do ventilador externo. Se nenhum dos dois estiver funcionando, deve-se suspeitar do contato.
Se o equipamento na qual você estiver fazendo manutenção tiver uma placa eletrônica, não substitua automaticamente a placa. Verifique primeiro se ela está defeituosa. Muitas vezes o sistema interno de diagnóstico indicará uma falha .
Se a placa estiver falhando, procure determinar se existe uma causa externa. Caso contrário, existe  a falha repetir-se.
Um manuseio incorreto, picos de tensão, calor excessivo, bem como poeira, pó e fiapos podem causar danos aos controles elétricos.
Diagnóstico de problemas do ciclo de refrigeração .
Um cuidado básico ao se diagnosticar defeitos no ciclo de refrigeração é lembrar que o que primeiro parace ser o problema costuma ser apenas o sintoma de um problema ainda mais básico.
Exemplo:
A maior parte dos problemas relacionados com o gás refrigerante, quando deixados sem solução, resultam na falha do compressor. No exemplo ao lado um excesso de gás fez com que nem todo ele evaporasse no evaporador.
Com isso o compressor bombeou refrigerante sobre a forma de líquido e causou a quebra das válvulas do compressor. O técnico que pense que o problema está no compressor, fará provavelmente a primeira de muitas trocas desnecessárias.
 Se a causa raiz não for determinada, o próximo compressor também está condenado a falhar. Para chegar ao problema real, é preciso usar uma abordagem lógica. Neste módulo, passaremos como fazer isso para resolver problemas do ciclo de refrigeração.
Abordando um problema do ciclo de refrigeração de forma lógica Colete e observe:
1. Obtenha as informações do fabricante sobre a operação do equipamento;
2. Obtenha as informações do cliente;
3. Execute uma inspeção visual preliminar da unidade sem energia;
4.Utilize os seus sentidos para executar uma inspeção preliminar do sistema energizado; Leia e calcule os sinais vitais
5. Leia e registre os sinais vitais do sistema (O que está acontecendo?);
6. Calcule o subresfriamento do líquido refrigerante no dispositivo de expansão (capilar ou outro);
7. Calcule o superaquecimento do gás refrigerante na sucção do compressor; Compare os valores atuais e padrão
8. Determine o que é padrão para o equipamento (O que deveria estar acontecendo?);
9. Compare as condições padrão com as atuais; Resolva o problema
10. Execute as análises básicas de sintomas;
11. Execute as análises recomendadas pelo fabricante;
12. Execute a análise dos componentes ou do sistema através de um processo de eliminação com as tabelas fornecidas aqui. A resolução de problemas costuma ser realizada em quatro níveis Muitos problemas serão identificados com o simples uso dos nossos sentidos para verificar o sistema enquanto está desligado ou operando.
Quando esse método não permite identificar o problema, execute a análise de sintomas básicos.
A análise de problemas do fabricante, quando presente, deve ser utilizada quando a análise de sintomas básicos se mostra ineficiente.
A análise do sistema e de componentes, com a ajuda das tabelas desse módulo deve ser utilizada como último recurso.
Um processo passo-a-passo de eliminação identificará problemas de difícil localização graças às tabelas. No caso da inspeção física não localizar o problema, será necessário verificar os sinais básicos do sistema tais como temperaturas e pressões e comparar os mesmos com os valores padrões do fabricante. Os dois primeiros níveis – exame físico e análise de sintomas básicos – devem localizar cerca de 80% dos problemas relacionados com o ciclo de refrigeração.
Caso isso não ocorra ainda existem dois níveis adicionais.
A análise do diagnóstico de problemas do fabricante tem como melhor maneira para localizar um problema seguir o método prescrito pelo fabricante do equipamento sobre o qual você está consertando. Em geral isso é feito através de uma tabela de defeitos, causas e soluções. Como último nível, existe a análise de sistema e componentes.
São necessárias medições adicionais das temperaturas e pressões, bem como um processo passo-a-passo de eliminação para isolar o problema. É útil registrar os dados reais do equipamento numa planilha que pode ser utilizada também para registrar os valores de operação do equipamento. Isso facilita a comparação das condições de operação com as reais apresentadas pelo equipamento.
Por fim ter em mente que a ferramenta mais poderosa para a solução de problemas em equipamentos de refrigeração é um profundo conhecimento da teoria e do ciclo de refrigeração. Isso ajudará a prever como um problema que ocorre num ponto afetará outras partes do ciclo. Todo esse curso tem exatamente esse objetivos: passar esse conhecimento.

J.P.Gomes

"Câmara Frigorífica e Compressores".

 Se procura Frigorífico no sentido de indústria de processamento de carne,

Frigorífico ou geladeira também conhecido por refrigerador no Brasil, e geleira em Moçambique e Angola, é um utensílio eletrodoméstico utilizado na conservação de alimentos.
O termo frigorífico é usado no Brasil para designar geladeiras de grande porte.
Consiste em um armário metálico com prateleiras e gavetas e uma porta isolante, para manter o frio no interior do utensílio.
O frio é produzido por um compressor, normalmente movido por um motor elétrico.
Na maior parte dos casos, o frigorífico doméstico possui um compartimento para fabricar gelo e congelar produtos frescos, embora uma cozinha possa ter um destes eletrodomésticos e ainda um congelador separado (por exemplo, uma arca frigorífica).
Este utensílio é um descendente das antigas casas-de-gelo e caixas-de-gelo, que usavam gelo natural produzido no inverno nas regiões frias.
Ainda hoje as caixas térmicas, com isolamento plástico, são usadas para levar coisas frescas para a praia, quando se vai acampar, para a pequena venda-a-retalho de cervejas e refrigerantes), além de utilização no transporte de materiais sensíveis como alguns tipos de medicamentos.
Para além da versão doméstica, são comuns os frigoríficos industriais que podem ser do tamanho de um doméstico, mas especializados para variados tipos de produtos (como bebidas ou sorvetes), até ao tamanho de um cômodo de uma casa, ou maiores, como os utilizados em entrepostos frigoríficos para conservar pescado, carne ou vegetais para exportação, importação, ou para distribuição.
Neste caso recebem o nome de "câmara frigorífica".
A primeira máquina refrigeradora foi construída em 1856, usando o princípio da compressão de vapor,
Um vapor é uma substância na fase de gás à uma temperatura inferior à sua temperatura crítica.
Isto significa que o vapor pode ser condensado para um líquido ou para um sólido pelo aumento de sua pressão, sem ser necessário reduzir a temperatura.
Por exemplo, a água tem uma temperatura crítica de 374ºC (ou 647 K) que é a temperatura mais alta em que pode existir água no estado líquido.
Na atmosfera, em temperaturas normais, entretanto, água em estado gasosos é conhecida como vapor de água e irá condensar para a fase líquida se sua pressão parcial for suficientemente aumentada.
Um vapor pode coexistir com um líquido (ou sólido).
Quando isto for verdade, as duas fases estarão em equilíbrio, e a pressão de gás será igual à pressão de vapor de equilíbrio do líquido (ou sólido).
pelo australiano James Harrison, que tinha sido contratado por uma fábrica de cerveja para produzir uma máquina que refrescasse aquele produto durante o seu processo de fabricação, e para a indústria de carne processada para exportação.
Na áreas dos transportes de carga as primeiras experiencias iniciaram em 1851, nos EUA, e em 1857, foi construído o primeiro bem sucedido vagão refrigerado para a indústria de carnes de Chicago e, em 1866 o primeiro vagão com refrigeração apropriada para frutas, também nos Estados Unidos da América.
O primeiro frigorífico doméstico só apareceu em 1913 e foi batizado DOMELRE (DOMestic ELectric REfrigerator), mas este nome não teve sucesso e foi  Kelvinator o nome que popularizou este utensílio nos EUA.
Tal como a maioria dos seus descendentes modernos, este frigorífico era arrefecido por meio de uma bomba de calor de duas fases.
Outro que se tornou muito popular foi o General Electric "Monitor-Top", que apareceu em 1927.
Ao contrário dos predecessores, neste frigorífico o compressor, que produzia bastante calor, estava colocado no topo do aparelho, protegido por um anel decorativo.
Foram vendidos mais de um milhão destes aparelhos, dos quais alguns ainda estão em funcionamento.
no Brasil
O primeiro aparelho produzido no Brasil, foi construído no ano de 1947, em uma pequena oficina na cidade de Brusque em Santa Catarina. De 1947 a 1950, Guilherme Holderegger e Rudolf Stutzer já tinham fabricado, na oficina de Brusque, 31 aparelhos movidos a querosene.
Então surge um novo personagem, Wittich Freitag, um comerciante bem sucedido da cidade de Joinville-SC, que convence os dois a montarem uma fábrica.
Fechada a sociedade entre os três, em 15 de julho de 1950 entra em operação a CONSUL, primeira fábrica de refrigeradores do Brasil, na cidade de Joinville.
Funcionamento Os compressores podem ser classificados em 2 tipos principais, conforme seu princípio de operação:
Compressores de deslocamento positivo (ou Estáticos):
Estes são subdivididos ainda em Alternativos ou Rotativos.
Nos compressores alternativos a compressão do gás é feita em uma câmara de volume variável por um pistão, ligado a um mecanismo biela-manivela similar ao de um motor alternativo.
Quando o pistão no movimento ascendente comprime o gás a um valor determinado, uma válvula se abre deixando o gás escapar, praticamente com pressão constante.
Ao final do movimento de ascensão, a válvula de exaustão se fecha, e a de admissão se abre, preenchendo a câmara a medida que o pistão se move.
Nos compressores rotativos, um rotor é montado dentro de uma carcaça com uma excentricidade (desnivelamento entre o centro do eixo do rotor e da carcaça).
No rotor são montadas palhetas móveis, de modo que a rotação faz as palhetas se moverem para dentro e para fora de suas ranhuras.
O gás contido entre duas palhetas sucessivas é comprimido a medida o volume entre elas diminui devido à rotação e à excentricidade do rotor.

Compressor axial.   Compressores de Dinâmicos:

Estes são subdivididos ainda em centrífugos ou axiais.
Os compressores dinâmicos ou turbocompressores possuem dois componentes principais: impelidor e difusor.
0 impelidor é um componente rotativo munido de pás que transfere ao gás a energia recebida de um acionador.
Essa transferência de energia se faz em parte na forma cinética e em outra parte na forma de entalpia. Posteriormente, o escoamento estabelecido no impelidor é recebido por um componente fixo denominado difusor, cuja função é promover a transformação da energia cinética do gás em entalpia, com conseqüente ganho de pressão.
Os compressores dinâmicos efetuam o processo de compressão de maneira contínua, e portanto correspondem exatamente ao que se denomina, em termodinâmica, um volume de controle.
Os compressores atualmente são utilizados em diversas aplicações.
A mais simples é a compressão de ar, seja para acionamento e controle de válvulas, alimentação de motores ou turbinas a gás, até aplicações mais complexas, como o transporte de gás natural, injeção de CO2 em reservatórios subterrâneos, ou compressão de hidrocarbonetos em ciclos de refrigeração.
Quando são aplicados na alimentação forçada de motores, os compressores ou turbocompressores são chamados de sistemas de indução forçada.
Eles comprimem o ar que flui para o motor. A principal diferença entre um turbocompressor e um compressor é a fonte de energia.
Em um compressor, há uma correia que o conecta diretamente ao motor.
Ele obtém sua energia da mesma forma como o alternador do carro por exemplo.
Um turbocompressor e acionado por uma turbina, que retira energia dos gases de escape do motor e montada no mesmo eixo que o compressor.

Compressores rotativos

Nos compressores rotativos, os gases são comprimidos por elementos giratórios.
Outras das particularidades destes tipos de compressores são por exemplo as menores perdas mecânicas por atrito, pois dispensam um maior número de peças móveis, a menor contaminação de ar com óleo lubrificante, a ausência de reações variáveis sobre as fundações que provocam vibrações, o fato de a compressão ser feita de um modo continuo e não intermitente, como sucede nos alternativos e a ausência de válvulas de admissão e de descarga que diminui as perdas melhorando o rendimento volumétrico.
Outro aspecto muito importante, para os diferentes tipos, prende-se com a economia de energia, com os rendimentos volumétrico, associados a fugas, e mecânico, associado a movimentos relativos entre as peças que constituem a máquina, e com a manutenção dos mesmos.

Compressores de parafusos

Esse tipo de compressor possui dois rotores em forma de parafusos que giram em sentido contrario, mantendo entre si uma condição de engrenamento.
A conexão do compressor com o sistema se faz através das aberturas de sucção e descarga, diametralmente opostas:
O gás penetra pela abertura de sucção e ocupa os intervalos entre os filetes dos rotores.
A partir do momento em que há o engrenamento de um determinado filete, o gás nele contido fica encerrado entre o rotor e as paredes da carcaça.
A rotação faz então com que o ponto de engrenamento vá se deslocando para a frente, reduzindo o espaço disponível para o gás e provocando a sua compressão.
Finalmente, é alcançada a abertura de descarga, e o gás é liberado.
De acordo com o tipo de acesso ao seu interior, os compressores podem ser classificados em herméticos, semi-herméticos ou abertos.
A categoria dos compressores de parafuso pode também ser sub-dividida em compressores de parafuso duplo e simples.
Os compressores de parafuso podem também ser classificados de acordo com o número de estágios de compressão, com um ou dois estágios de compressão (sistemas compound)
[editar] Compressores de parafusos de baixa pressão
O principio de funcionamento é o mesmo do compressor de parafuso, eles trabalham com pressões iguais ao soprador lóbulo, a única diferença que os rotores têm uma cobertura especial de teflon para garantir menores folgas e ausência de contato do óleo com o ar, esses tipos de sopradores são isentos de óleo e com eficiência superior ao lóbulo (Roots), em pressões mais altas sua vida útil é superior.
 
Compressores de parafusos simples

O compressor de parafuso simples, consiste num elemento cilíndrico com ranhuras helicoidais, acompanhado por duas rodas planas dispostas lateralmente e girando em sentidos opostos.
O parafuso gira com uma certa folga dentro de uma carcaça composta de uma cavidade cilíndrica.
Esta contém duas cavidades laterais onde se alojam as rodas planetárias.
O parafuso é acionado pelo motor,
Um motor é um dispositivo que converte outras formas de energia em energia mecânica, de forma a impelir movimento a uma máquina ou veículo.
Em contraste, existem os chamados geradores.
O termo motor, no contexto da fisiologia, pode se referir aos músculos e a habilidade de movimento muscular, como em  Coordenação Motora.
No contexto da informática, em Portugal, o termo motor é muito utilizado em denominações de várias tecnologias computacionais – como em "motor de busca", "motor de jogos", entre outros.
Desde os primórdios, a humanidade utiliza fontes motoras para obter trabalho.
Os primeiros motores utilizavam força humana, tração animal, correntes de água, o vento, e o vapor.
e está encarregado de acionar as duas rodas.
O processo de compressão ocorre tanto na parte superior como na inferior do compressor.
Com isto consegue-se aliviar a carga radial sobre os mancais, de modo a que a única carga que atua sobre os mesmos, além daquela resultante do próprio peso, é atuante sobre os eixos das rodas planetárias, resultante da pressão do gás nos dentes das mesmas durante o engrenamento.

Compressores de parafuso duplo

As secções transversais deste tipo de compressores podem apresentar configurações distintas.
No entanto, em ambos os casos, o rotor macho apresenta quatro lóbulos, enquanto que o rotor fêmea, apresenta seis reentrâncias (ou gargantas).
Normalmente, o veio do motor atua sobre o rotor macho, que por sua vez aciona o rotor fêmea.
Um compressor parafuso duplo pode ser descrito como uma máquina de deslocamento positivo com dispositivo de redução de volume.
O gás é comprimido simplesmente pela rotação dos rotores acoplados.
Este gás percorre o espaço entre os lóbulos enquanto é transferido axialmente da sucção para a descarga. Sucção
Quando os rotores giram, os espaços entre os lóbulos abrem-se e aumentam de volume.
O gás então é succionado através da entrada e preenche o espaço entre os lóbulos.
Quando os espaços entre os lóbulos alcançam o volume máximo, a entrada é fechada.
O gás admitido na sucção fica armazenado em duas cavidades helicoidais formadas pelos lóbulos e a câmara onde os rotores giram.

Compressão

Os lóbulos do rotor macho começarão a encaixar-se nas ranhuras do rotor fêmea no fim da sucção, localizada na traseira do compressor.
Os gases provenientes de cada rotor são unidos numa cunha em forma de "V", com a ponta desse "V" situada na intersecção dos fios, no fim da sucção.
Posteriormente, em função da rotação do compressor, inicia-se a redução do volume no "V", ocorrendo a compressão do gás.

Descarga

No compressor de parafuso não existem válvulas para determinar quando a compressão termina.
A localização da câmara de descarga é que determina quando isto acontece.
São utilizadas duas aberturas: uma para descarga radial na saída final da válvula de deslizamento e uma para descarga axial na parede de final de descarga.
O posicionamento da descarga é muito importante pois controla a compressão , uma vez que determina a razão entre os volumes internos.
O processo de descarga é finalizado quando espaço antes ocupado pelo gás é tomado pelo lóbulo do rotor macho.
Este sistema de descarga confere a este tipo de compressores uma vantagem adicional perante os compressores alternativos: a capacidade de operarem com razões de compressão mais altas.
Essa vantagem, deve-se ao fato de no final da descarga dos compressores de parafuso, todo o gás se ter expandido, isto é nenhum gás permanece dentro da câmara como acontece nos compressores alternativos.

Compressores compound

Enquanto que a maioria dos compressores efetua a compressão num único estágio, estes usam dois pares de rotores.
A compressão é repartida entre esses dois estágios, existindo entre cada um deles um processo de arrefecimento do gás que está a ser comprimido.
Com isto, para além da eficiência energética ser superior, a temperatura do gás de descarga é inferior àquela que seria obtida caso o compressor efetuasse a compressão num único estágio.
Nos compressores de parafuso arrefecidos a óleo, o óleo e o respectivo sistema de arrefecimento, são normalmente suficientes para garantir que a temperatura dos gases de escape não são demasiado elevadas. Estas poderiam por em causa quer a sua lubrificação, quer a sua vida útil do equipamento.
No entanto, quando a aplicação em causa exigir a utilização de compressões isentas de óleo, os compressores de parafuso compound são uma boa solução.
Nestes, mesmo que não se use o óleo, a existência de um sistema de arrefecimento a ar ou a água entre os dois estágios de compressão, é o suficiente para garantir temperaturas do gás de descarga que não sejam demasiado elevadas.

Compressores herméticos, semi-herméticos e abertos

Nos compressores herméticos, aplicados apenas para pequenas potências, o motor e o compressor encontram-se acoplados e ambos encerrados por invólucro metálico selado.
Nos semi-herméticos, compressores mais modernos que os anteriores, apesar de o motor e o compressor se encontrarem acoplados e envolvidos por um invólucro metálico, este pode ser desparafusado com vista a uma manutenção local.
Os compressores abertos são aqueles em que o acesso ao seu interior é facilitado.
Podem ser abertos e reparados no próprio local de funcionamento.
O motor encontra-se separados do compressor, sendo a transmissão efetuada normalmente através de correias.
[editar] Compressores Dinâmicos
Os compressores dinâmicos radias, no qual o escoamento de gás de saída é perpendicular ao eixo, são chamados compressores centrífugos.
Há modelos de compressores em que o escoamento do gás é paralelo ao eixo, chamados compressores axiais.
A diferença construtiva e de aplicação entre os dois tipos e bastante perceptível.
Os compressores centrífugos são adequados a gases venenosos, inflamáveis, em que se precisa comprimir uma grande quantidade de gas a uma alta pressão.
Os compressores axiais são adequados a gases menos perigosos, em grandes vazões e cuja pressão de descarga não é tão alta (até 30 bar), embora seja possível obter taxas de compressão duas vezes superiores a dos compressores centrífugos, em uma mesma carcaça.

Instalação e manutenção

No projeto de um compressor de parafuso devem-se ter certos cuidados de modo a facilitar a sua instalação e manutenção:
Os painéis e as tampas devem ser de fácil remoção com fechos de abertura rápida;
Purgador exterior de modo a permitir uma rápida mudança do óleo;
Filtro de aspiração de fácil acesso;
Uma secção reduzida do aparelho não requer muito espaço, permitindo a instalação mesmo em áreas limitadas;
Acesso simplificado para a limpeza do refrigerador;
Os elementos da assistência de rotina devem ser agrupados na mesma área, reduzindo o tempo de paragem e os custos;
Intervalo de manutenção normalizado e reduzidos;
Níveis de ruído baixos;
Os compressores devem ser concebidos, sempre que possível, para passar através de portas normais.
Os compressores de parafuso, por apresentarem poucas peças móveis e não apresentarem válvulas de entrada e saída e operarem com temperaturas internas relativamente baixas, não exigem muita manutenção. Praticamente isentos de vibrações, esses equipamentos têm uma longa vida útil.
Para instalá-los, recomenda-se assentá-los em locais distantes de paredes e teto e em pisos bem nivelados.
Para alguns tipos de manutenção, sendo elas rotineiras ou não, é indispensável o acionamento de um técnico, ou empresa especializada na área.
O mercado brasileiro de compressores é extremamente restrito, basicamente se resume aos fabricantes, e as empresas pertencentes ao "mercado paralelo".
Dentre as empresas fabricantes, as principais são:
Atlas Copco, Chicago Pneumatic, Ingersoll Rand, Mycom, Sabroe, Sullair e Wayne.
Existem as empresas que ocupam uma pequena parte desse mercado, o qual é dominado por essas grandes multinacionais.
Apesar de não serem muito conhecidas, possuem grandes vantagens, dentre elas preços mais acessíveis (fator extremamente importante no mercado brasileiro), melhor relação com cliente, e mais flexibilidade (devido à menor burocracia).
Esses fatores fazem com que as "opções paralelas" aos poucos tomem um espaço um pouco maior no mercado.

Compressores de palheta

O compressor de palhetas possui um rotor ou tambor central que gira excentricamente em relação à carcaça. Esse tambor possui rasgos radiais que se prolongam por todo o seu comprimento e nos quais são inseridas palhetas retangulares, conforme é mostrado no detalhe da figuras abaixo.
Compressor de Palhetas e rotor Compressor de Palhetas
Quando o tambor gira, as palhetas deslocam-se radialmente sob a ação da força centrífuga e se mantêm em contato com a carcaça.
0 gás penetra pela abertura de sucção e ocupa os espaços definidos entre as palhetas.
Novamente observando a figura ao lado, podemos notar que, devido à excentricidade do rotor e às posições das aberturas de sucção e descarga, os espaços constituídos entre as palhetas vão se reduzindo de modo a provocar a compressão progressiva do gás.
A variação do volume contido entre duas palhetas vizinhas, desde o fim da admissão até o início da descarga, define, em função da natureza do gás e das trocas térmicas, uma relação de compressão interna fixa para a máquina.
Assim, a pressão do gás no momento em que é aberta a comunicação com a descarga poderá ser diferente da pressão reinante nessa região.
0 equilíbrio é, no entanto, quase instantaneamente atingido e o gás descarregado.
Compressores de palhetas rotativas são caracterizados pela versatilidade, potência, confiabilidade e relação preço-qualidade.
Podem ser encontrados nos comboios, nas obras, destilarias, fábricas de bebidas, instalações de empacotamento e nas grandes e pequenas unidades industriais .

Compressores de lóbulos
Esse tipo de compressor possui dois rotores em que giram em sentido contrário, mantendo uma folga muito pequena no ponto de tangência entre si e com relação à carcaça.
O gás penetra pela abertura de sucção e ocupa a câmara de compressão, sendo conduzido até a abertura de descarga pelos rotores,.
Os compressores de lóbulos, embora classificados volumétricos, não possuem compressão interna, porque os rotores apenas deslocam o fluido de uma região de baixa pressão para uma de alta pressão.
São conhecidos como sopradores ROOTS e constituem um exemplo típico do que se pode chamar de soprador, porque gera aumentos de pressão muito pequenos.
São amplamente utilizados na sobre alimentação de motores e como sopradores de gases de pressão moderada.
Os Compressores tipo roots, são compressores de baixa pressão, que são muito utilizados em transportes pneumáticos e na sobrealimentação dos motores Diesel.
Estes compressores apresentam um rendimento volumétrico muito baixo, mas em compensação o rendimento mecânico é elevado.
No entanto a principal vantagem destes compressores é a sua grande robustez, o que permite que rodem anos sem qualquer revisão.

Características dos compressores rotativos

VANTAGENS

O movimento é de rotação;
A velocidade de rotação é alta, o que permite acoplamento direto e dimensões reduzidas;
A fundação pode ser pequena;
O rendimento volumétrico é alto e independente da relação de pressão do compressor;
A ausência de válvulas, a não ser a da retenção de carga;
O arrefecimento pode ser feito durante a compressão por meio de óleo;
O funcionamento é silencioso

DESVANTAGENS

A lubrificação tem que ser eficiente;
A contaminação do gás com óleo lubrificante, o que exige um separador de óleo na instalação;
Desgaste apreciável por atrito entre os rotores e a carcaça;
Fugas internas de gás.
Assim como a equação de Clapeyron , determina que a compressão de um gás resulta no aumento de sua temperatura, o primeiro e o segundo princípio da termodinâmica igualmente não aceitam que exista trabalho sem energia, nesse sentido "para melhorar a performance dos sistemas compressão" tanto do compressor hermético como a temperatura do próprio gás comprimido (agente refrigerador) precisam passar por um processo de resfriamento diminuindo o volume sem alterar a composição, esse processo de resfriamento que muitas vezes é feito erroneamente levando o sistema ao meio "além da perda de energia dissipada na atmosfera" resulta em poluição atmosférica e para capturar essa energia uma solução são os sistemas integrados de condensação que funcionam afixados na carcaça dos compressores herméticos.

Refrigerador aberto

O funcionamento de um frigorífico baseia-se em três princípios:
O calor transfere-se das zonas quentes para as zonas frias (ou menos quentes).
A pressão é proporcional à temperatura.
Ou seja, aumentando a pressão, aumenta-se a temperatura.
A evaporação de um líquido retira calor.
Fenómeno análogo à sensação de frescura sentida pela evaporação de álcool sobre a pele, ou pela transpiração.
No interior de cada frigorífico existe uma serpentina oculta (evaporizador) onde circula um gás muito frio (-37 °C).
O calor dos alimentos é transferido para este gás que vai aquecendo à medida que percorre a serpentina.
Para transferir esse calor para o exterior usa-se um compressor que ao aumentar a pressão ao gás, aumenta-lhe a temperatura. Este gás aquecido segue para o condensador (a serpentina visível na parte traseira do frigorífico), onde troca calor com o ar exterior, arrefecendo o gás e condensando-o.
O líquido refrigerador passa então por uma válvula de expansão ou garganta, que provoca um abaixamento brusco na pressão e consequente evaporação instantânea e auto-arrefecimento.
Este gás frio entra no frigorífico e completa-se o ciclo termodinâmico.
O funcionamento está baseado no princípio dos gases perfeitos (ou gás ideal) e na Lei de Boyle-Mariotte. Seguindo estas regras, se um gás for comprimido (aumentando sua pressão), o mesmo irá aquecer.
O efeito contrário ocorre quando esta pressão diminui, isto é, o gás sofre uma queda de temperatura.
A finalidade do compressor é basicamente esta, comprimir o gás para aquecê-lo e empurrá-lo para a serpentina onde ocorre a troca de calor.
Quando chega à placa evaporadora, onde está a válvula de expansão, ocorre uma queda brusca da pressão, acompanhada também de uma queda na temperatura.
Alguns frigoríficos não utilizam energia elétrica mas energia térmica, queimando querosene, diesel ou qualquer forma de geração de calor.
Essas máquinas são extremamente silenciosas pois nao tem partes móveis além dos líquidos e gases que passam em seu interior.
Muito comumente são utilizados em áreas onde energia elétrica não é facilmente disponível como trailers e regiões rurais ou em situações onde o barulho do compressor pudesse incomodar, como quartos de hospital ou hotéis de luxo.
O ciclo termodinâmico nesses casos é chamado de Refrigeração por absorção.

Ciclo básico de refrigeração por absorção

Ciclo básico de refrigeração por absorção e seus componentes principais.
O ciclo básico de refrigeração por absorção opera com dois níveis de pressão, estabelecidos pelas temperaturas de evaporação TE e condensação TC, respectivamente.
Um ciclo básico de refrigeração por absorção e seus componentes principais.
Se pode observar que o ciclo contém dois circuitos, o circuito da solução e o circuito de refrigerante.
As setas indicam o sentido de escoamento do refrigerante e da solução, e também o sentido do fluxo de calor entrando ou saindo do ciclo.
No gerador, calor de uma fonte a alta de temperatura é adicionado ao ciclo a uma taxa , fazendo com que parte do refrigerante vaporize à temperatura de geração TG, e se separe da solução.
Esse vapor de refrigerante segue para o condensador, onde o calor de condensação é removido do ciclo, por meio de água ou ar, a uma taxa , fazendo com que o refrigerante retorne para a fase líquida à temperatura de condensação TC.
O refrigerante líquido, à alta pressão, passa por uma válvula de expansão - VEX, onde ocorre uma brusca queda de pressão associada com a evaporação de uma pequena parcela do refrigerante.
Esse fenômeno, conhecido como expansão, faz cair a temperatura do refrigerante, que segue então para o evaporador.
No evaporador, o refrigerante líquido, a uma baixa pressão e a uma baixa temperatura, retira calor do meio que se deseja resfriar a uma taxa , retornando novamente para a fase de vapor à temperatura de evaporação TE.
No gerador, após a separação de parte do refrigerante, a solução remanescente torna-se uma solução fraca ou pobre em refrigerante.
Essa solução pobre, a uma alta temperatura e a uma alta pressão, passa por uma válvula redutora de pressão VRP, tem sua pressão reduzida ao nível da pressão de evaporação e segue para o absorvedor.
No absorvedor, a solução absorve vapor de refrigerante oriundo do evaporador, tornando-se uma solução forte ou rica em refrigerante.
O processo de absorção é exotérmico, e para que esse processo não sofra interrupção, o calor de absorção precisa ser removido do ciclo a uma taxa , de forma a manter constante a temperatura de absorção TA.
Uma bomba de recirculação de solução - BSC é responsável por, simultaneamente, elevar a pressão e retornar a solução rica para o gerador, garantindo assim a continuidade do ciclo.
Vale destacar que o condensador e gerador estão submetidos à uma mesma pressão, pressão de alta do sistema, e por isso, em alguns equipamentos comerciais, são abrigados em um mesmo vaso.
Da mesma forma, o evaporador e o absorvedor estão submetidos à mesma pressão, pressão de baixa do sistema, e eventualmente abrigados em um mesmo vaso.

Coeficiente de performance - COP

O coeficiente de performance - COP, também conhecido como coeficiente de eficácia, caracteriza o desempenho de um ciclo de refrigeração, relacionando o efeito desejado - refrigeração, com o que se paga por isso - energia consumida.
No caso de um ciclo de refrigeração por absorção, o COP é definido como a relação entre a taxa de refrigeração e a taxa de calor adicionada ao gerador:

A termodinâmica nos diz que um ciclo ideal é aquele em que todos os processo são reversíveis, ou seja, após terem ocorrido podem ser invertidos sem deixar vestígios no sistema e no meio.
Também, define o ciclo de Carnot como sendo um ciclo ideal, de maior rendimento possível, operando entre dois reservatórios de temperatura constante.
Tendo como base o conceito do ciclo de Carnot, o COP do ciclo ideal de absorção pode ser representado pelas temperaturas em jogo no sistema, sendo usual desconsiderar-se o trabalho de bombeamento.

TA - Temperatura de absorção, ou temperatura da solução no absorvedor;
TE - Temperatura de evaporação, ou temperatura do refrigerante no evaporador;
TG - Temperatura de geração, ou temperatura da solução no gerador.

Considera-se que a temperatura da solução no absorvedor é aproximadamente igual à temperatura do refrigerante no condensador ou temperatura de condensação TC .

Classificação

Os sistemas de refrigeração por absorção podem ser classificados segundo os fluidos de trabalho empregados. São três as tecnologias comercialmente consagradas:
Amônia-água;
Amônia-água-hidrogênio; e
Água-brometo de lítio.
Os sistemas de refrigeração por absorção, utilizando a solução binária amônia-água, passaram a ser empregados comercialmente, a partir de 1859, com o intuito de produzir gêlo.
Nesses sistemas, a água faz o papel do fluido secundário, ou seja, é responsável por absorver os vapores de amônia.
Por utilizarem amônia como refrigerante, cuja temperatura de congelamento é de -77°C, tais sistemas são hoje normalmente empregados no campo da refrigeração, em grandes instalações industriais, que requeiram temperaturas inferiores a 0°C.
Contudo, o uso da solução amônia-água se estendeu, a partir das décadas de 1960 e 1970, para equipamentos de ar condicionado de pequeno a médio porte (10 a 90 kW), com condensação a ar, no resfriamento e na calefação de instalações residenciais e comerciais.
O sistema de refrigeração por absorção utilizando amônia-água-hidrogênio, também conhecido como sistema por difusão, foi desenvolvido em 1920 pelos suecos Baltazar von Platen e Carl Munters.
Tem como base o ciclo amônia-água, com a adição de hidrogênio para equalizar a pressão em todo o sistema. Empregado em refrigeradores residenciais e veiculares, o ciclo não possui bomba de recirculação de solução, fazendo com que esses equipamentos sejam extremamente silenciosos.
A utilização da absorção com solução de água-brometo de lítio, se deu a partir de 1946 com a disseminação do uso do condicionamento do ar para resfriamento e calefação de ambientes.
Nesse sistema, a água desempenha o papel do refrigerante, enquanto uma solução de água-brometo de lítio é o agente absorvente.
Por utilizar água como refrigerante, cuja temperatura de congelamento é 0°C, sua utilização é restrita a aplicações com alta temperatura de evaporação, ar condicionado por exemplo.
Atualmente, instalações centrais de ar condicionado em grandes edifícios, utilizam equipamentos de absorção, com condensação a água, fabricados nas capacidades de 352 a 5.275 kW.
Essas máquinas são relativamente sensíveis à inclinação.
O princípio de funcionamento deste tipo de aparelho está relacionado à Lei de Dalton. Segundo a lei de Dalton, a pressão de uma mistura de gases e/ou vapores que não reagem quimicamente entre si é igual à soma das pressões parciais de cada, ou seja, das pressões que cada um teria se ocupasse isoladamente o mesmo volume, na mesma temperatura.
O ciclo por absorção usa amônia como gás refrigerante e hidrogênio e água como substâncias auxiliares.
A pressão total é teoricamente a mesma em todos os pontos do circuito.

O que muda são as pressões parciais. 

Em um trecho, a pressão parcial da amônia é menor que a do hidrogênio e o contrário em outro trecho. Assim, ambos os gases circulam pelo sistema.
Tal diferença de pressões parciais é produzida pela água, que tem grande afinidade pela amônia e quase nenhuma pelo hidrogênio.
Em funcionamento, o vaporizador recebe solução concentrada de amônia em água.
O vaporizador é aquecido por meio de uma chama alimentada por GLP ou querosene.
Este aquecimento vaporiza a solução e a amônia, por ser mais volátil, é separada da água no separador. Assim, a água que sai do mesmo é uma solução diluída de amônia em água.
O vapor de amônia é liquefeito no condensador e, ao sair, se mistura com hidrogênio.
Portanto, a pressão da amônia diminui devido à presença de outro gás na mistura.
A mistura de amônia e hidrogênio passa pelo evaporador, produzindo o resfriamento.
Em seguida, se encontra com a água quase pura do separador e ambas passam pela serpentina do absorvedor.
Conforme já dito, a água tem elevada afinidade com a amônia e quase não tem com o hidrogênio.
Assim, na saída do absorvedor, a amônia está dissolvida na água e o hidrogênio está livre, retornando ao evaporador.
A solução concentrada de amônia em água retorna ao vaporizador, reiniciando o ciclo.
A existência de sifões nas saídas do condensador e do separador servem para impedir a passagem do hidrogênio.
Portanto, no lado do condensador/separador, a pressão total é praticamente a pressão parcial da amônia.
A diferença de pressões parciais entre as partes mantém o fluxo do ciclo enquanto houver aquecimento.
A eficiência destes sifões, e o perfeito funcionamento deste tipo de equipamento está diretamente relacionada a um bom nivelamento do mesmo no piso.

Eficiência energética

A eficiência elétrica de um refrigerador residencial é basicamente função da sua capacidade, mas existem diferenças de nível se o sistema possui freezer (-18 graus Centígrados) combinado ou é um sistema de 1 porta somente com compartimento gelado (-3 a -5 graus Centígrados).
Do ponto de vista energético não vale a pena ter um refrigerador
1 porta e um freezer
2 equipamentos separados quando é possível ter ambos em um único equipamento.
Também é importante notar que para uma dada capacidade existe uma grande variação de eficiências, deixando claro que é muito importante realizar uma comparação antes da compra, pois o refrigerador é um dos ítens que mais consome energia numa residência.

J.P.Gomes

Acumuladores




Qual é a função de um acumulador de sucção?

Um acumulador de sucção é utilizado para evitar que o líquido refrigerante volte para o compressor.
O acumulador é comumente usado em bomba de calor, refrigeração para transporte, sistema de refrigeração para câmara de baixa temperatura e em qualquer lugar em que o refrigerante líquido no retorno possa preocupar.
O acumulador é instalado na linha de sucção anterior ao compressor. 
Geralmente, é um recipiente vertical com um tubo em U interno. 
Na parte superior oposta desse tubo U a sua saída fica logo abaixo da parte superior do recipiente. 
Isso permite que o acumulador fique praticamente cheio antes que o nível de líquido chegue à saída do acumulador.
Um furo de pequeno diâmetro é feito na parte inferior do tubo em U no seu ponto mais baixo. 
Este furo permite a recuperação do óleo eventualmente acumulado e que voltará ao compressor por este furo.
Às vezes se faz necessária fonte de calor dentro do recipiente para evaporar o líquido refrigerante. 
Esta pode ser resistor elétrico ou camisa aquecedora no corpo do separador. 
Alguns acumuladores têm conexões em que um sifão de linha de líquido no fundo do acumulador que se resfria. Isso melhora o desempenho do sistema pelo sub-resfriamento do líquido refrigerante e protege o compressor contra golpes de líquido, ao mesmo tempo em que superaquece o gás de sucção.

 
Quais são os sinais de temperatura de descarga de alta?

Sinais de temperatura de descarga de alta são: placas de válvula descoloridas, canos de válvulas queimados, pistões desgastados, queima local de anéis e cilindros, ou de estator distorcido devido a restos de metal.

 O que causa alta temperatura de descarga? 

Alta temperatura de descarga é o resultado das temperaturas na cabeça do compressor e nos cilindros ficar tão quente que o óleo perde a sua capacidade de lubrificar corretamente. 
Isso faz com que os anéis, pistões e cilindros se desgastem, resultando em vazamento, válvulas com vazamento, e restos de metal no óleo.

O que pode ser feito a fim de evitar altas temperaturas de descarga?

Corrigir as condições de carga anormalmente baixas.
Corrigir as condições de alta pressão de descarga.
Isolar as linhas de sucção,
Fornecer refrigeração adequada ao compressor 


A Agência de Proteção Ambiental Americana (EPA) define o aquecimento global como "um aumento da temperatura de superfície da terra."
O aquecimento global ocorreu em um passado distante, como resultado de influências naturais, mas o termo é mais freqüentemente usado hoje para se referir ao aquecimento climático previsto para ocorrer como resultado do aumento das emissões de "gases estufa". 
A liberação de refrigerantes na atmosfera é considerada um fator importante contribuindo para o aumento do aquecimento global. 
Em geral, os cientistas concordam que a superfície da terra se aqueceu em cerca de 1 grau Fahrenheit nos últimos 140 anos. Apesar de não parecer uma grande mudança, os cientistas atmosféricos estão preocupados com esta tendência de aquecimento geral e o impacto que isso tem sobre muitos aspectos de nossas vidas, como a prosperidade econômica, a produção agrícola, e a poluição.

 O que é o aquecimento global "direto" e “indireto”?

O aquecimento global direto é a medida do potencial de aquecimento global (GWP) que cada gás com efeito de estufa contribui para o processo de aquecimento se ele é liberado "diretamente" na atmosfera.
O aquecimento global indireto considera a quantidade de efeito de contribuição para o aquecimento global pela fabricação de gases de efeito estufa e sua eficiência de operação. 
Em outras palavras, é necessária a energia de usinas, que também emitem gases com efeito de estufa, para a fabricação dos gases e para a operação dos equipamentos que usam os gases do efeito estufa. 
Um exemplo desses equipamentos seria um condicionador de ar com um SEER de 10 versus um com um SEER de 13.A unidade SEER 10 tem um potencial de aquecimento em direto superior, uma vez que não funciona de forma tão eficiente.

Qual é o impacto do aquecimento equivalente total (TEWI)?

O TEWI é a soma dos GWP’s diretos e indiretos de um gás de efeito estufa. 
Esse valor leva em consideração tanto o fator de liberação direta do gás na atmosfera quanto o fator indireto de fabricação e funcionamento da vida do sistema em que o gás é utilizado. 
Este fator é importante porque alguns gases de efeito estufa podem ter um impacto direto baixo no GWP, mas requerem mais energia para serem fabricados ou não funcionam tão eficientemente como outros gases com impacto direto GWP superior.


As válvulas solenóides são avaliadas em termos de Operação Máxima Pressão (MOPD) contra o qual a válvula será aberta. Por exemplo, com a válvula dosada contra a pressão de entrada de 250 psi e uma pressão de saída de 5O psi, o diferencial de pressão através da válvula é 250-50, ou seja, 200 psi.
A classificação MOPD para a válvula é o diferencial máximo de pressão contra o qual a válvula irá operar de forma confiável. Se o diferencial de pressão for maior do que o MOPD classificado para a válvula, a válvula não funcionará.
A temperatura do enrolamento da serpentina e a tensão aplicada têm uma influência significativa sobre a classificação MOPD. O MOPD é reduzido conforme a temperatura da serpentina aumenta ou a voltagem diminui. 
Por esta razão, a classificação MOPD é estabelecida pelo funcionamento da válvula em 85% da tensão nominal classificada após a serpentina ter atingido a temperatura máxima, operando na tensão nominal total.

 Por que algumas válvulas têm uma classificação OPD mínima e o que isso significa?

O OPD mínimo representa a mínima pressão diferencial de operação. Todas as válvulas operadas por piloto (como as nossas series 200 e 240) exigem uma quantidade pequena de pressão diferencial para que o pistão ou diafragma levante da posição principal. 
Normalmente, um diferencial de 2-5 psig é necessário para conseguir isso. 
Se o diferencial de pressão é menor que o OPD Min, a válvula não abre quando acionada ou não conseguirá permanecer aberta.
Se a válvula é muito maior do que o necessário pela aplicação pode sofrer esta influência já que a queda de pressão através da válvula com baixas taxas de fluxo pode ser inferior ao OPD min.
Os solenóides de operação direta (como os nossos 50RB e 100RB) não têm um mínimo de especificação OPD, uma vez que não contam com sistema de pressão para a operação.

Para que servem os controles de pressão?

Existem duas categorias principais de controle de pressão alta e baixa. 
Estes controles podem ser individuais ou combinados em um controle.
A principal função do controle de pressão de pressão baixa é desligar o compressor  quando a pressão de sucção se torna demasiado baixa. Isto é para proteger o compressor do superaquecimento e/ou para evitar o congelamento do produto.
O controle da pressão alta é um controle de segurança para proteger o compressor de operar em pressões de descarga excessivas. 
O controle de alta pressão deve ser pré-definido pelo fabricante e nunca deve ser ajustado além da configuração de fábrica. 
A maioria tem uma parada para impedir que ele seja elevado no campo embora possa ser ajustado para uma configuração mais baixa. 
A configuração de controle determinada pelo fluido refrigerante utilizado no sistema e sua gama de funcionamento, embora o mesmo compressor possa ser usado.
Enquanto o controle de pressão alta pode ser reajustado manual ou automaticamente, os controles de baixa pressão são quase sempre automáticos. 
Alguns controles podem ser convertidos de automático para manual no campo, se desejado.
Também existem outras aplicações para controle de pressão no sistema de refrigeração. 
Estas incluem ciclismo do ventilador do condensador, seguranças da pressão do óleo e bloqueio para recuperação de calor.

Dispositivo de medição
 
Muitos sistemas de condicionamento de ar incorporam um dispositivo de medição ao estilo Válvula Termostática de Expansão como padrão. 
É extremamente importante que o técnico HVAC compreenda a concepção e funcionamento destas válvulas. Se práticas de serviços adequadas não forem seguidas, poderá resultar em graves danos ao sistema.
Ao carregar o sistema, siga as recomendações do fabricante. 
Se for necessária carga adicional devido aos longos comprimentos das linhas dos conjuntos e o sistema inclui um dispositivo de medição Válvula Termostática de Expansão, o carregamento deve ser feito com relação ao subresfriamento em maior carga.
A maior chance da Válvula Termostática de Expansão perder o controle da carga do evaporador é durante este momento. 
Se o subresfriamento está presente durante a maior carga, refrigerante suficiente está circulando em todo o sistema para controlar as cargas do evaporador.
Para ajustar o superaquecimento da serpentina de evaporador, siga as recomendações do fabricante. Se estas não estiverem disponíveis, as seguintes recomendações podem ser aplicáveis, dependendo da temperatura projeto do sistema:
Alta Temperatura 4°C - 7°C
Temperatura média 3°C - 5ºC
Baixa temperatura 1,5°C - 3,5ºC
VÁLVULA DE EXPANSÃO TERMOSTATICA
P1 = Pressão do bulbo (força de abertura)
P2 = Pressão do evaporador (força de fechamento)
P3 = Pressão da Mola de Superaquecimento (força de fechamento)
P4 = Pressão do líquido (força de abertura)
Equação do Balanço de pressão Válvula Termostática de Expansão
P1 + P4= P2+ P3

O que faz um distribuidor de refrigerante?

Os distribuidores são usados em serpentinas de evaporador de circuitos múltiplos. 
Usando vários circuitos em evaporadores, a queda de pressão através do evaporador é minimizada. A finalidade do distribuidor é proporcionar alimentação igual do refrigerante para cada circuito individual. Devido a isso, é importante que cada tubo de ligação dos distribuidores para o evaporador seja de igual tamanho e comprimento. 
Além disso, é recomendável que os distribuidores sejam instalados em posição vertical para manter fluxos iguais em condições de baixa carga.
Há dois distribuidores comumente usados bico ou Venturi. 
Os do tipo bico usam uma placa de orifício para gerar queda de pressão que cria a turbulência para fornecer alimentação igual dos circuitos. 
Os de tipo Venturi usam um projeto Venturi interno para oferecer um fluxo igual aos circuitos. 
Porque o Venturi não depende de qualquer turbulência para equalizar a alimentação para os circuitos, há uma queda de pressão muito baixa através dele.
Em ambos os casos, uma válvula de expansão equalizada externamente deve ser sempre usada com um distribuidor por causa da queda de pressão que o distribuidor gera.

                                                                           J.P.Gomes

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