segunda-feira, 9 de agosto de 2010

TECUMSEH

FONTE DE INFORMAÇÃO AO CLIENTE TECUMSEH




Tecumseh do Brasil: 30 anos de excelência
Em junho de 2003, a Tecumseh do Brasil
completará 30 anos de atividade em São
Carlos (SP), cidade conhecida
nacionalmente como a “Capital da
Tecnologia”.
Fundada pelas indústrias Peloplás,
Pereira Lopes Ibesa e Tool Research
Argentina com o nome de Sicom, ao
grupo se filiaram posteriormente a
General Eletric do Brasil (1973), a
Tecumseh Products Company (1975) e
a Refrigeração Paraná (1977). Em 1984,
o controle acionário da empresa foi as-
sumido pela norte-americana Tecumseh.
Desde o início de sua atividade, a
empresa produzia compressores hermé-
ticos para o mercado de refrigeração,
mas em quantidades ainda pequenas.
Hoje, a Tecumseh do Brasil é uma das
maiores fabricantes de compressores
herméticos do mundo, com capacidade
produtiva de 16 milhões de unidades por
ano, que são exportadas para mais de 70
países. É a empresa de São Carlos e região
que mais emprega, proporcionando aos
seus colaboradores e dependentes
inúmeros benefícios que auxiliam no
desenvolvimento profissional e social.


Termômetro
Treinamento para técnicos de
refrigeração - eliminação do CFC


Espaço aberto
Treinamento para refrigeristas em Fortaleza
Programa de Visitas da Tecumseh do Brasil

Vista aérea da Planta II, São Carlos SP

Em junho de 2002, a Tecumseh do
Brasil atingiu a marca de 100 milhões
de compressores produzidos, evidenci-
ando a evolução da empresa e a confia-
bilidade dos seus produtos no mundo.
A consolidação da marca Tecumseh
reflete todo o trabalho, investimento
em tecnologia e qualidade dos
produtos. Desde 1992, a empresa está
certificada com a ISO 9001 e seus
compressores aptos a trabalhar com os
fluidos refrigerantes ecológicos, que
não destroem a camada de ozônio.
Esta preocupação com o meio
ambiente sempre esteve presente na
Tecumseh e, em maio de 2001, a em-
presa obteve a certificação ISO 14001.
Atualmente, a Tecumseh do Brasil
possui duas modernas plantas em São
Carlos que, graças aos investimentos,
estão em constante desenvolvimento.
A Tecumseh do Brasil fabrica os
compressores tipo alternativo (para
refrigeração doméstica, comercial e
condicionadores de ar); compressores
tipo rotativo (para condicionadores de
ar); unidades condensadores (para



refrigeração comercial) e componen-
tes elétricos e eletrônicos Compela
(relês de partida, termostatos, prote-
tores térmicos e ignição).
Os colaboradores da Tecumseh
sentem-se orgulhosos por fazerem
parte desta grande equipe, que está
sempre comprometida com a quali-
dade dos produtos para oferecer ao
mercado as melhores opções em
compressores herméticos e compo-
nentes elétricos e eletrônicos.
Neste momento de comemoração, a
Tecumseh do Brasil agradece e
parabeniza todos aqueles que
contribuíram nestes 30 anos para o
sucesso da empresa.

Treinamento para técnicos de refrigeração - eliminação do CFC

O fluido refrigerante CFC 12 é um dos compostos cloro-
fluorcarbono mais utilizados para refrigeração.
Pesquisas demonstraram que o cloro, quando liberado do CFC
na estratosfera, degrada a camada de ozônio, aquela que filtra
os raios ultravioletas (UV-B) antes de atingirem a superfície da
Terra. Estes raios, quando em demasia, são nocivos à saúde,
pois podem aumentar os casos de catarata nos olhos e câncer de
pele, além de causarem prejuízos na agricultura.
Nos países desenvolvidos, o consumo de CFCs está proibido
desde de 1996, conforme previu o Protocolo de Montreal. O Brasil
também aderiu e deveria eliminar o consumo de CFCs até 2010,
por ser um país em desenvolvimento, porém, eliminou a produção
em 1999 e antecipou a eliminação do consumo para 2007,
conforme resolução do CONAMA número 267 (Conselho
Nacional do Meio Ambiente). Esta resolução proíbiu em todo o
território nacional, desde 1º de janeiro de 2001, o uso dos CFCs,
entre outras substâncias controladas*, em equipamentos,
instalações e produtos novos importados ou nacionais.
As importações de CFC 12 estão sendo gradualmente restringidas,
começando em 2001 e terminando em 2007, quando será proibida
a importação deste composto, exceto para usos essenciais.
As últimas estimativas sobre o consumo brasileiro de
substâncias químicas que destroem a camada de ozônio (SDO),
no mercado de reposição, chegam a 4.197 toneladas por ano.
Este mercado, um dos mais importantes, é um dos poucos que
utiliza CFCs no País.
As indústrias de equipamentos e eletrodomésticos já converteram
todos os seus processos para fabricar produtos com fluidos de
baixo ou nulo fator de destruição da camada de ozônio, mas a
manutenção não vem no mesmo ritmo devido a deficiência
financeira e, principalmente, a falta de treinamento adequado.
Na prática, o técnico de manutenção de refrigeração poderá
utilizar o R12 para os sistemas existentes em campo, porém
conviverá com restrições crescentes à importação do R12, ano
após ano, até dezembro de 2006.
Além desta escassez crescente, pode-se observar que o R12 está
cada vez mais caro, podendo chegar a um custo proibitivo em
pouco tempo. O Governo trabalha hoje com cotas de importações
cada vez menores e irá também, em futuro próximo, trabalhar
no aumento da alíquota de importação dos CFC´s.
No intuito de colaborar com o Brasil
na eliminação completa dos CFCs, o
Ministério do Meio Ambiente está
coordenando efetivamente o Plano
Nacional de eliminação de CFCs no
Brasil, executado pelo PNUD/
Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento, que consta de proje-
tos de investimentos, treinamento em
manuseio, recolhimento de CFCs, re-
generação, conservação de CFCs, etc.

Este treinamento é destinado aos mecânicos e técnicos
refrigeristas de instalação e manutenção de sistemas e
equipamentos de refrigeração doméstica e comercial. Haverá
também treinamento em outras áreas como ar condicionado
central, automotivo. O projeto também visará a padronização de
práticas e regulamentos nacionais, será focado o recolhimento e
a regeneração do CFC 12. Desta forma, o técnico será preparado
para adotar a melhor opção na hora da troca a seus clientes.
Este é um projeto de 4,1 milhões de dólares para treinamento e
serão ministrados 2.188 cursos, treinando 35.000 técnicos em
todo o Brasil ou cerca de 60% dos técnicos brasileiros. A
implementação será feita pela PNUD e pelo GTZ/SENAI. O
objetivo é treinar pelo menos um técnico de cada oficina existente
no país. Os cursos serão distribuídos da seguinte forma pelas
regiões do Brasil:

Região Sudeste: 1284 cursos, entre 2002 e 2005;
Região Nordeste: 423 cursos, entre 2004 e 2005;
Região Sul: 285 cursos, entre 2005 e 2006;
Região Centro-Oeste: 107 cursos, em 2006;
Região Norte: 88 cursos, em 2006.

A quantidade de cursos e a data de início levam em consideração
o número de refrigeristas e o consumo de CFCs de cada região.
Assim, se iniciará pela região Sudeste, onde estão 59% dos
mecânicos, depois para a região Nordeste, onde estão 19% dos
mecânicos, depois região Sul, com 13%, região Centro-Oeste
com 5% e região Norte com 4%. Presume-se que onde há maior
número de técnicos há maior consumo de SDOs. Os cursos serão
ministrados em 61 instituições do SENAI distribuídas pelo país.
Um dos pontos mais importantes do Plano, será o da entrega de
equipamentos de recolhimento e armazenagem de CFC 12 para
os mecânicos treinados por este programa. As oficinas que
receberão estes equipamentos devem ter pelo menos um técnico
treinado e certificado pelo curso do projeto. O Governo, por
intermédio do IBAMA poderá permitir vendas de CFCs somente
para aqueles que foram treinados para manusear este fluido
refrigerante nos cursos do programa.
Este é um projeto muito sério, que já está em andamento. Porém,
fique atento, os números acima foram muito bem estimados e
não haverá exceções! Por enquanto, somente 35.000 técnicos e
2.188 cursos serão implementados, haverá avaliações, acompa-
nhamento dos investimentos, enfim, é um projeto voltado para
aqueles que pensam no sucesso profissional, na qualidade dos
serviços prestados e, principalmente, na preservação do meio
ambiente, que resulta na melhor qualidade de vida de hoje e das
gerações futuras.
Para mais detalhes sobre este assunto segue uma dica muito
importante: visite os sites do Ministério do Meio Ambiente
(www.mma.gov.br) do PROZON, de onde foram tiradas as
informações deste artigo e do PNUD. Neles, você encontrará
melhores detalhes de todo o projeto. Procure também as escolas
do SENAI mais próximas.

*As substâncias controladas constam nos Anexo A e B do Protocolo de Montreal e na resolução n.º 267
do CONAMA, publicada no Diário Oficial de 11/12/2000. Neste artigo, usamos simplificar para CFCs,
pois é dirigido aos mecânicos de refrigeração que usam basicamente o CFC 11 e CFC 12.

Acústica e Refrigeração
a audição humana é muito sensível, é capaz de detectar
variações da ordem de 20 mPa numa pressão ambiente de
105 Pa, ou seja, possui uma sensibilidade de cerca de
0,00000002%. Os sons que escutamos são então pequenas
variações na pressão do meio que nos envolve, podendo ser
tão pequenas que mal podem ser percebidas, ou tão grandes
chegando a causar dor, ou até surdez. É chamado de ruído o
som que não nos é agradável, como o barulho de um trovão.
As pessoas escutam os sons de forma particular, interpretando-
os da maneira que lhes convém. O que é ruído para uns pode
ser música para outros, contudo, existem algumas tendências
muito claras que nos permite prever a reação da maioria das
pessoas frente a certos tipos de ruídos.
Não conhecemos ainda nenhuma pessoa que tenha prazer em
escutar o ruído emitido por sua geladeira ou ar condicionado,
o que justifica o fato de a grande maioria dos consumidores
procurarem adquirir eletrodomésticos que sejam os mais
silenciosos possíveis.
A Tecumseh do Brasil desenvolve compressores de modo a
torná-los cada vez mais silenciosos, sem alterar seu desempenho
termodinâmico. O controle do ruído emitido por compressores
herméticos não é uma tarefa simples, aliás, é bastante
complicada, e neste artigo será mostrado aos leitores as
dificuldades existentes em sua análise.
O compressor nunca trabalha sozinho, sendo sempre parte de
um sistema de refrigeração, normalmente um refrigerador,
freezer ou condicionador de ar. Sendo assim, tem-se que o
ruído irradiado pelo compressor pode ser transmitido de duas
formas: diretamente, através da geração de ondas sonoras pela
carcaça que se difundem pelo ar ou indiretamente, através de
outras fontes sonoras ligadas ao compressor em uma situação
em que o mesmo encontra-se aplicado ao gabinete (refrigerador
ou condicionador de ar).
Os principais meios de propagação indireta de ruído do
compressor ao gabinete são: linhas de sucção; linhas de
descarga; pulsos de pressão nas linhas de descarga e/ ou sucção
gerados pelo fluido refrigerante devido à sua compressão
alternativa e, por fim, fixação ou montagem do compressor ao
gabinete.
Pode-se então notar que a análise de ruído não se resume
meramente ao simples ato de escutar um compressor. Em
muitos casos, a vibração transmitida ao sistema não causa por
si só ruído algum, mas se o gabinete tiver algum componente
cuja freqüência de ressonância seja próxima daquela transmitida
pelo compressor, haverá ruído. Ou seja, a análise sonora de
um compressor não está completa sem que este esteja instalado
em um gabinete. No entanto, mesmo que somente o
compressor esteja sendo pesquisado, existem diversas
outras dificuldades.
O compressor propriamente dito está localizado no interior
da carcaça hermética apoiado sobre sua base através de
molas. Deste modo, as pesquisas envolvendo ruído e
vibração, devem ser realizadas com o compressor no interior
de sua carcaça, ou seja, quando está inacessível, dificultando
a utilização de diversos equipamentos de medição. Contudo,
o som que escutamos pode ser gravado com a utilização de
microfones de precisão, e posteriormente é analisado através
de programas especiais existentes nos laboratórios da
Tecumseh. Os compressores são testados em câmaras
acústicas, essenciais para a realização das medições, uma
vez que são o espaço ou local que as viabilizam isolando o
compressor do ambiente externo.
Câmara de medições acústicas em compressores

Dispondo de ambientes especiais, pessoal especializado e
com os mais modernos instrumentos de detecção e análise
de ruído, a Tecumseh do Brasil busca produzir compressores
silenciosos a fim de atender a um mercado cada vez mais
exigente.

Programa de visitas da Tecumseh do Brasil

A Tecumseh do Brasil, no mês de abril recebeu a visita de
115 refrigeristas das cidades de Campinas e Piracicaba. Os
visitantes foram recepcionados com um café de boas vindas
e, em seguida participaram de uma palestra ministrada pelos
Engenheiros Paulo R. Derigi, Valmir Andrade e Wagner Paes.
Finalizada a palestra, os refrigeristas participaram de um
almoço no clube da Tecumseh e, em seguida conheceram as
áreas produtivas da empresa, fabricação dos compressores
herméticos, unidades condensadoras e componentes elétricos

No dia 09/01/2003, foi realizado em Fortaleza, (CE) com o apoio da
Equipeças, do Sindigel e da ALS Frio, um treinamento teórico e prático
para os mecânicos refrigeristas da região. Compareceram 40 profis-
sionais do ramo para assistir à aula teórica, ministrada pelo Eng.
Paulo R. Derigi e à aula prática, conduzida pelo Técnico Renato
Luiz Danelli, ambos funcionários da Tecumseh do Brasil Ltda.
“Retrofit” e Fluidos Refrigerantes Alternativos, foram os assuntos
abordados no treinamento.
Agradecemos ao Sr. Sebastião Arruda (Equipeças), ao Sr. Agenor
Lopes da Silva (Presidente Sindigel) e à Sra. Francisca Maria (ALS
Frio) pelo empenho em fazer deste um pioneiro e grande evento para
os mecânicos da região e pela presença e atenção dispensada pelos
presentes no curso. Acreditamos que este treinamento foi de grande
valia para o aperfeiçoamento do trabalho de cada um dos participantes.

J.P.Gomes

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